Cams.

Camila C. Crosgnac Fracalossi, sagitário, 17 de dezembro de 1990. Médica veterinária, escritora, servidora pública e casada com o Rodrigo. Mãe do Kovu, da Lassie e do Bóris.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A little bit more - my personal revenge

É. Não adianta. Eu me sinto vazia.
Vazia? Tenho amigos ótimos, de verdade, e tudo que eu já ganhei deles - seja o tempo, sejam bilhetes, músicas ou qualquer outra coisa - foi perfeito. Amo eles com absurda intensidade - mas não sinto que há um retorno.

We don't need to have a reason... we don't need anything, we're just wasting time. Avril, obrigada, você acaba de traduzir tudo o que parece. Quando eu tô com eles (e com eles me refiro aos meus amigos mais antigos), não existem razões: é simplesmente perfeito e o tempo passa assim. Só que, se eu preciso de alguém, dificilmente alguém pára e têm a paciência de me ouvir. EU SEI que é chato, porra, mas eu ando precisando de atenção. Bem babaca, mas eu me sinto sozinha. Totalmente sozinha. Mesmo cercada por todo mundo. E é como se eu implorasse por alguém, mas ninguém tem tempo. Citando McFly - and all of your friends only have better things to do. Alguns trabalham, outros fazem faculdade, outros fazem os dois, outros estudam em horários contrastantes e EU MESMA faço estágio e estudo de noite. Todo mundo tem algo melhor pra fazer, com certeza. Isso dói.
O que anda me fazendo mais mal em tudo isso é que eu tô sempre lá pra eles. Sempre que alguém precisa de mi, eu tô por perto - por mais que ninguém me deixe ajudar. Só que, quando EU preciso, eu nunca encontro ninguém. Meu melhor amigo encontrou sua vida e eu fui deixada de lado. Meu outro amigo me ignora há duas semanas. De outros, eu sequer tenho notícias - quando tenho, só ouço críticas. E outros tão perto, mas tão longe. Eu mesma, tão longe. Afinal de contas, desde quando eu finjo que tudo tá bem sempre? Não, eu nunca finjo. Eu sempre desabo em queda livre e a gravidade me joga cada vez mais forte contra o chão - até encontrar algum abraço na minha frente, e atualmente dois abraços (a partir de ontem, três) têm sido os melhores do mundo na minha vida e me feito engolir qualquer sentimento de dor que eu tenha sentido: Lucas, Ni e Fer. Muito disso aqui não se aplica a vocês, mas SIM, eu me sinto distante de tudo, como se eu fosse o centro da circunferência e nunca fosse atingir ponto nenhum da mesma, porque o raio é sempre maior que zero.
Pra ajudar, ainda tem tudo o que eu ando sentindo. Sim, eu disse, eu tinha feito tudo funcionar - até tudo sair do MEU controle e eu me perder. 'Cause I never felt like this before... é, talvez eu tenha, mas nunca tão confusa. Eu sempre tenho controle, o que tá acontecendo? Acho que todos os últimos fatos me fizeram chegar à conclusão de que eu preciso fazer algo, o mais rápido possível. São textos que pulam na minha frente, desabafos no papel que eu pensei já ter jogado fora - mas não. Faz uma semana que tudo isso me persegue, e ontem eu tinha absurdo medo de morrer. Eu nunca fui assim, eu nunca tive medo de um produto químico e me sinto idiota agora. Okay, cianeto que se dane, mas por que todo aquele meu escândalo? Eu não sou assim. Na real, acho que tudo o que eu queria era poder resolver certas coisas, já que esperar respostas não é exatamente a melhor forma de se viver. Isso só aumenta minha confusão e tudo isso.
Eu me sinto mal. Portanto, não me questione se eu me afastar de você.


Tô planejando como resolver tudo isso.



----------------
Now playing: Avril Lavigne - Don't Tell Me
via FoxyTunes

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu ando sentindo a mesma coisa que você, e quando eu te chamei para passar um dia comigo, você simplesmente me tratou como uma pedrinha.

Postar um comentário