Hoje, no ônibus de Campinas para São Paulo, comecei a pensar que estava indo fazer a Camila adolescente mais feliz por ter podido comprar seu próprio ingresso pra ver o McFly depois de quinze anos sem vê-los, apesar de eles terem vindo várias vezes ao Brasil. Não pude ir, pois fazia faculdade e era fora de mão (além de caro) e depois morava do outro lado do país. Também estava triste no dia desse post porque, quando pensei em ir ao show, os ingressos estavam esgotados. Poucas semanas depois, abriram uma nova data e consegui comprar meu ingresso logo após a abertura das vendas, e isso me fez muito feliz.
Hoje foi uma manhã difícil: acordei às três da manhã com muita dor na lombar - mais um presentinho da fibromialgia. Talvez pela ansiedade? Não sei. Mas fiquei em pé às cinco pra ir pra natação antes de viajar, porque isso é minha cura, minha terapia e prioridade.
Foi aí que percebi que a gente não tem controle de nada: tinha uma lista das malas feita no planner há semanas, e uma no celular com as últimas coisas que faltavam. Toma café, pega bolsa, pega mala, óculos e touca de natação, sai de casa. Vou nadar antes!, mas a dor não deixa. Faz o que dá, aproveita a piscina pra alongar e relaxar. Nada costas pra ver se ajuda (e ajudou). Percebe que esqueceu os tênis em casa. Congestionamento, horário apertado, nervoso. Passagem comprada, chega na rodoviária e corre. Percebe que esqueceu também a carteira e e o carregador portátil, mas tem o cartão no telefone e bateria agüenta. Não deu pra dar tchau direito nem pro noivo e nem pros bichos. Entra no ônibus, calça os tênis, toma o remédio e chora de alívio - não porque deu tudo certo, mas porque pode contar com as pessoas para melhorarem e ajudarem nos dias difíceis. É isso que eu preciso pra seguir em frente: saber que posso contar com pessoas especiais para realizar sonhos e vontades, e poder ser feliz e grata.
Dito isso: TCHAU, TOU INDO VER O MCFLY! 💗
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